21 de jul. de 2010

HORTA PRONTA ONLINE

Recentemente comecei uma hortinha no meu prédio. Tirei um final de semana e fui até Itaipava no Hortomercado comprar as mudinhas que lá são bem mais baratas. Eu mesma plantei sem técnica nenhuma, no instinto, sem saber se iriam vingar. Não sei se foram as mudas que comprei que são resistentes, mas o fato é que estão dando certo. Cada dia mais fortes. Até mesmo a rúcula e o aipo que achei que seriam difíceis de pegar. Estou curtindo acompanhá-las, não passo um único dia sem visitar, ou ao menos dar uma espiada para ver como tem passado o tomilho, se o coentro melhorou, se a hortelã cresceu. E para quem não tem tempo ou essa animação toda, agora já é possível montar uma hortinha sem sair de casa, encomendando pela internet. O projeto disponível por enquanto só para quem mora em São Paulo me pareceu uma mão na roda. Através do site você escolhe seus temperos, coloca no carrinho , faz o pagamento e eles entregam a hortinha pronta. Estou torcendo para que o projeto tenha muito sucesso. Saiba mais sobre o projeto acessando o link. http://sites.google.com/site/hortaprontaonline/ Depois me conta o que achou.

10 de jul. de 2010

A Indústria Alimentícia

Há segredos guardados a sete-chaves pela indústria alimentícia que, uma vez revelados, podem pôr muitos consumidores para correr. O site Eat This, Not That descobriu "a lista podre" da fabricação de alguns alimentos, como uma quantidade exagerada de gordura saturada em milk shakes, a presença de hormônio que pode causar câncer em laticínios, os produtos químicos dos refrigerantes diets que podem fazer você engordar e muitas outras enganações. Veja só: 1) Milk Shakes: A indústria não quer que você saiba a quantidade de ingredientes que é usada para dar a consistência dos deliciosos milk shakes de lanchonetes e redes fast-food. Alguns exigem mais de 50 ingredientes, o que aumenta muito o número de calorias e a quantidade de gordura saturada ingerida. 2) O hormônio rbST, também conhecido como rBHG, hormônio transgênico de crescimento bovino, está ligado a casos de câncer, e é injetado em vacas para aumentar em de 10% a 25% a produção de leite. O resultado é que os leites em caixinhas acabam apresentando, como resultado do hormônio, uma grande concentração Fator de Crescimento da Insulina - 1 (IGF-1), que pode ter efeitos benéficos para a saúde, mas, em grande concentração, aumenta o risco de vários tipos de câncer, como o de mama, de próstata e o colorretal. Há estudos que desmentem essa relação, mas já existem nos Estados Unidos grandes redes de supermercado investido no leite sem hormônios. 3) A indústria de refrigerantes diet não quer que você saiba que os adoçantes artificiais podem fazer você engordar. É aqui entra o paradoxo: os refrigerantes podem ter mesmo zero de calorias, mas podem aumentar o seu apetite e levar ao superconsumo de alimentos. Uma das teorias que critica os refrigerantes zero é que ao dar ao corpo uma injeção de açúcar sem calorias, ele reage buscando outras fontes de energia. 4) As garrafinhas prontas de café com leite que estão se tonando populares aqui no Brasil são altamente calóricas. Mesmo as com leite desnatado. Elas têm cerca de 10% da energia que você precisa consumir o dia inteiro. Há algumas que contêm 500 calorias! 5) As águas enriquecidas com vitaminas ou minerais têm mais açúcar que uma barrinha de chocolate. A indústria defende que os 32,5 gramas de açúcar presentes em cada garrafinha vão melhorar sua saúde porque esta quantidade é insignificante (não é!) e a enxurrada de vitaminas faz um bem enorme (isso ainda está em debate!). Se a sua dieta já for remotamente próxima de algo saudável, esta quantidade de vitaminas já estará sendo ingerida. 6) A indústria da cerveja e dos refrigerantes não quer que você saiba que as latas de alumínio são envoltas num plástico tóxico, o Bisfenol A. Estudos mostram que o Bisfenol A causa desequilíbrios hormonais e estaria ligado a casos de câncer. Saiba mais: Empresas começam a retirar o bisfenol A, substância potencialmente cancerígena, das mamadeiras 7) Sucos em caixa: Nunca acredite naqueles que se dizem 100% sucos, graças a uma falha no controle da FDA (Food and Drug Administration, agência americana que regula alimentos e remédios), que não é rígida com os rótulos desse tipo de produto. Aquela bebida que você imagina ser 100% laranja, manga ou goiaba pode não passar de uma mistura de um monte de sacarose com a cor da fruta com a qual você sonhava consumir. Essa matéria saiu no site do jornal O Globo. Finalmente começam a sair notícias sobre o assunto. Tudo bem que ainda não são manchetes dos jornais, estão sempre escondidas no caderno de ciências, internacional. Assunto que deveria ser escancarado que é de interesse geral,comemos todos os dias. E como se proteger ? Como fugir disso ? Comendo comidinha de casa, comprando orgânicos, valorizando produtos naturais , frescos, vivos. Desconfie de alimentos que possuem ingredientes com nomes difíceis que você não sabe o que significa. Comida não precisa de bula nem de dicionário para entender os componentes. Atenção ao que coloca para dentro é um ato de carinho e cuidado com você.

26 de jun. de 2010

A caixa

Eram quatro e quarenta o parque fechava em vinte minutos. Precisava ser rápida. Mas onde ? Onde parar ? Que lugar escolher ? Como decidir por um lugar onde eu iria me lembrar para sempre e querer voltar daqui a sei lá quantos anos. Difícil. Pertubador. Por isso demorou tanto tempo. Aquela caixa morou comigo por mais de 04 anos. Mudou de lugar várias vezes pela casa, mas sempre ali fechada. Intocada. Nesse dia, eu abri. Estava decidida a não carregá-la para o novo apartamento. Queria me desfazer de tudo que fosse excesso, peso. Abrir espaço para o vazio, para o novo. E a caixa estava incluída nessa lista. Respirei fundo e retirei o saco que pesava mais ou menos uns 02 kilos de pó grosso preto, cinza. Coloquei na mochila junto com uma tesoura, e parti. Andando no parque confusa, atordoada com a responsabiliade da missão. Tinha que ser rápida, os guardas já circulavam avisando do horário. Comecei a me embrenhar por trilhas isoladas que não passassem muita gente. Fui andando apressada pedindo algum sinal, uma luz, um insight que me apontasse o lugar. Com pressa a tarefa estava se tornando ainda mais agoniante. Mas me recusava a voltar para casa com aquele peso nas costas. Sem a missão cumprida. Só eu sabia o que aquela experiência me custava e me valia . Eram anos de análise. Tropecei numa pedrinha e uma folha grande amarela navegando no céu começou a pousar na minha frente apontando como seta. Uma cachoeirinha intocada com riacho e um canto de pedras formando um banco onde eu pude me apoiar, cortar o saco, despejar as cinzas, acender um incenso e rezar. Ali despejei os restos físicos daquela de onde saí. Fiz uma oração. Conversei, perguntei se ali estava confortável para ela. Me despedi e parti. Leve. Uma grande borboleta amarela foi ao meu lado me acompanhando até a saída da trilha. No caminho agradeci a Sininho, acho que foi ela que apontou o lugar. Os cogumelos me lembram os alimentos do reino encantado. Combinam com fábula e floresta. Quando cheguei em casa fiz essa receita. Patê de cogumelos da Sininho 01 pote grande de champignon 02 col de sopa de azeite virgem ervas de provance ( use o que tiver, pode ser tomilho, alecrim, sálvia, manjericão,salsa..) 02 dentes de alho crú Metade de 01 talo de alho poró pimenta do reino noz moscada * 01 col de azeite trufado ( opcional, mas dá um toque muito especial) 02 col de gergelim crú branco o1 col chá de sal marinho 1/2 limão ( suco) Lave os cogumelos em água filtrada. Coloque no liquidificador todos os ingredientes e bata até virar um creme. Se precisar coloque um pouco de água filtrada. Sirva com palitos de cenoura, aipo, pepino, rodelas de tomate, palmito ou torradas. Convide o Peter Pan e bom apetite ! :-) Obs: A receita pode ser feita bem prática com os ingredientes todos crús e batidos ou pode ser feito um refogado antes juntando o alho, alho poró picado e os cogumelos, e depois de refogar em frigideira bater junto com os outros ingredientes no liquidificador.

25 de jun. de 2010

Saber Viver

Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe Braço que envolve Palavra que conforta Silêncio que respeita Alegria que contagia Lágrima que corre Olhar que acaricia Desejo que sacia Amor que promove E isso não é coisa de outro mundo É o que dá sentido a vida É o que faz com que ela Não seja nem curta Nem longa demais Mas que seja intensa Verdadeira, pura ... Enquanto durar. Esse texto da poetisa Cora Coralina,conterrânea de Goiás, chegou as minhas mãos atavés de uma amiga budista. Cora é de Goiás Velho uma cidade histórica localizada em Goiás, que lembra a nossa Paraty com suas lamparinas e chão de pedra sabão. Lá acontece o FICA-Festival de Cinema Ambiental, que costumo acompanhar. Além da Cora e do FICA, a pequena cidade é famosa também pela diversidade de sabores dos doces de frutas em compota. Essa semana por acaso nas minhas experiências gastronômicas me arrisquei numa geléia de gengibre em homenagem ao inverno que acabou de chegar. Fiz completamente light e deu certo. Anote ai: 01 gengibre 02 limões (suco) 01 colher de sobremesa de gelatina agar agar em pó ( a venda em lojas de produtos naturais ou japoneses) 01 copo de água ( 250 ml) 01 colher cheia de estévia em pó 01 lima da pérsia descascada e cortada em pequenos pedaços. Modo de fazer: Em uma panela coloque o gengibre picado, o suco do limão,a lima, água filtrada, agar agar em pó e a estévia. Mexa bem devagar com colher de pau. Coloque mais água aos poucos caso seja necessário. O gengibre e a lima devem ficar bem cozidos, e a agar agar virar uma geléia. Apague o fogo e coloque em potinho de vidro com tampa. Esta pronta sua geléia caseira natural. Ótima para comer acompanhada de chá de capim limão com limão espremido.

Formação de Ecovilas- Curso

24 de jun. de 2010

Pensar globalmente agir localmente

O alimento produzido localmente tem mais sabor. O alimento transportado de uma localidade distante fica velho, em geral, vem em caminhões ou aviões e ficam armazenados nos depósitos. Se o tempo de transporte for menor entre a fazenda que produziu o alimento e a chegada até a sua mesa, menor será a possibilidade de perda de nutrientes do seu alimento. O alimento produzido localmente sustenta famílias que moram nas localidades. Preços que fazendeiros ou produtores conseguem no atacado são, em geral, muito baixos e se aproximam do custo da produção. Pequenos fazendeiros locais que vendem diretamente ao consumidor eliminam o intermediário e recebem pelo preço de um produto no varejo -processo que o ajuda a manter famílias residindo na área rural e trabalhando na terra. O alimento produzido localmente constrói a comunidade. Quando você compra alimentos diretamente de um fazendeiro, você está se envolvendo em uma relação de respeito e responsabilidade entre o cliente e o produtor. Quando fazendeiros são pagos corretamente pelos seus produtos, eles têm menos interesse em vender suas terras. Quando você compra alimento produzido localmente, você está tendo uma ação proativa com o objetivo de preservar a paisagem agrícola do seu município ou do seu estado. O alimento produzido localmente beneficia o meio-ambiente e a vida selvagem. Fazendas bem administradas conservam o solo fértil e a água limpa para suas comunidades. O espaço em torno destas fazendas é uma colcha de retalho de campos, florestas, lagos e construções que permitem o habitat para a vida selvagem. O alimento produzido localmente é um investimento para o futuro. Ao ajudar fazendeiros locais hoje, você estará ajudando a assegurar que existirão fazendas em sua comunidade no futuro. Resumo da ópera : opte por comprar em feiras ou direto do produtor através das cestas orgânicas que entregam em casa. No supermercado entre uma mini cenourinha da California e uma orgânica de Teresópolis, escolha a nacional. Ao comprar água mineral vá na fonte mais proxima a você. Prefira frutas nacionais às importadas, o mesmo vale para frutas secas, temos a uva passa organica do Sitio do Moinho e a da California. Idem para as sementes, a castanha do Pará e de Bauru são nossas, já as amêndoas, nozes e pistaches não. Ajude o seu lugar, a sua cidade,estado, país. As mudanças acontecem de dentro para fora. Nota da Autora: Essa dica eu recebi da Fazenda Cafundó que entrega cestas fresquinhas de orgânicos em casa direto de Brejal-Petrópolis e os tópicos acima listados são de uma versão do folheto distribuído nas feiras de fazendeiros e produtores locais na cidade de Nova Iorque, em novembro de 2009, traduzido e adaptado. “With an Ear to the Ground” by Vern Grubinger (Burlington, Northeast Sustainable Agriculture Research and Education 1999) Used with permission Vá lá: Fazenda Cafundó- cestas de orgânicos em casa tel: 24 2259 2034/ 24 9998 0747 - cafundo@ism.com.br ______________________________________________________________________________________________________________________

22 de jun. de 2010

FEIRA ORGÂNICA NOVA NA PRAÇA

Good news! A partir do dia 1o de julho começa a feira do Leblon na Praça Antero de Quental- toda 5af de 08 as 14h. Nas feiras os produtos costumam ser mais baratos pois vão direto do fornecedor para o cliente final. Outras feiras: Ipanema: Pça Nossa Senhora da Paz- 3af das 08 as 14h Copacabana: Bairro Peixoto- sábado das 08 as 14h Glória: Pça do Russel, sábado das 07 as 13h E que venham mais ! É importante ter em mente que ao consumir um alimento livre de venenos você gasta um pouco mais no alimento mas vai poupar muito lá na frente na conta da fármacia e dos exames médicos. Sáude !