30 de ago. de 2012

Life style - wrap




- "O que me preocupa é você buscar algo que não existe. Você querer uma felicidade inatingível. Algo perfeito, colorido, mas que não é real. Meu medo é você passar a vida buscando e não encontrar. A felicidade está no aqui, agora, nessa vidinha mesmo, não está tão longe assim. A vida é isso."
Ouvi atentamente e entendi a preocupação da amiga com a minha decisão.

Entendi, mas não concordei.

Depois de atravessar o oceano , na primeria caminhada costeando praias com cenários deslumbrantes.
De correr em pistas de corrida cada uma mais perfeita que a outra, com bebedouro no caminho para matar a sede.
De chegar no ponto de ônibus mandar uma mensagem de texto pelo celular com o número do ponto e receber em seguida em quantos minutos o ônibus vai chegar.
De voltar para casa caminhando pela rua deserta e escura ouvindo música sem um pingo de insegurança.
De pegar móveis e utensilios da rua para montar o apê.
De deitar na grama em frente a praia para ler um livro com o sol aquecendo.
De nadar na pisicna pública de 50 metros, com vestiário para tomar banho com tudo limpo.
De não ver lixo nas ruas.
De estacionar sem flanelinha.
Descobrir que o shoping fecha as 5 pm por que afinal quem trabalha lá precisa viver também.
Perceber que as praias e parques de repente ficam cheias no meio da tarde quando os pais depois do trabalho vão aproveitar o resto do dia com as crianças em alguma atividade ao ar livre.
De resolver burocracias em 30 minutos sendo bem atendida.


Percebi que o que busco não e tão irreal, ou impossível assim.
Não é muito, pelo contrário, é bem menos, é simples.

Me sinto mais leve sem a paranóia da violencia escondida.
Sem o stress para ir e voltar do trabalho.
A dureza do dia a dia, de ralar para não aproveitar nada.
Onde ter um carro é como sustentar um filho.
Porque tudo é muito mais difícil do que deveria ser.

Vim para um lugar onde não é estranho ou hippie você priorizar a vida, o bem viver.
O foco não é uma mega carreria , com muita grana e pouco tempo.
Aqui não tem muita diferença social, a garçonete ganha o suficiente para viver bem, morar num apê perto da praia, viajar e comer. Assim como o médico.

Amiga, pode ficar tranquila que o que busco e quero existe sim.

E nesse life style simples o que tenho comido diariamente são os
healthy wraps.
Misturo vários vegetais como cebola, nirá, cenoura ralada, repolho ralado, espinafre, cogumelos, noz moscada, pimenta do reino, shoyo, azeite. Se estiver um dia frio cozinho al dente, se estiver calor faço como salada , tudo cru mesmo.
Vou variando as proteínas tem dia que é salmão defumado, outros atum (só comecei a comer com atum quando finalmente aprendi a usar o abridor de lata estilo inglês), frango em cubos free range ( o nosso caipira), ovo cozido ou pedaços de tofu.
Depois é só enrolar em folha de alga de sushi, papel de arroz, wrap sem gluten ou em folha de alface mesmo.
Como no almoço e levo para jantar meu sanduiche.
Fácil simples, e saudável.




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10 de ago. de 2012

Do outro lado do mundo




Sempre tive vontade de morar fora, viver num lugar diferente.
Quando era pequena queria ser astronauta ou aeromoça.
Por circunstâncias da vida aos 18 anos guardei na mochila essa ideia, e me contentava com as viagens de férias. Contentava vírgula, voltava para casa nem um pouco contente , angustiada com um desejo louco de não voltar.
E assim segui até semana passada.
O 1o vôo estava atrasado duas horas. Mas ainda havia chance de pegar a conexão no ESE. Não fosse a falta de teto para pouso e a mudança para o Aeroparque.
8:15 am , a conexão saí as 8:30 do ESE e estou pousando no aeroporto errado.
Desembarca , pega as malas com a casa dentro, corre pelo aeroporto. Cadê o guichê da Aerolineas ?
A mocinha de chapeuzinho de barquinho impacientemente me aconselha a pegar um taxi se quiser tentar pegar o voo. E lembra que se eu não pegar esse o próximo sairá daqui a dois dias.
- Señor, yo preciso llegar ahora en ESE , porfavor ayuda me !!!
Trânsito intenso , no caminho me toco que não tenho peso argentino para pagar a corrida.

Escrevo de frente para o mar, sentada na mesa de fora do Girdlers Grind Cafe, em Dee Why praia ao norte de Sydney.
Meu novo lar por um tempo.
Hoje completo uma semana. Como um bebê, engatinhando. Nos primeiros dias, acordava no meio da madrugada e não conseguia mais dormir. De tarde um sono enlouquecedor. O jet leg radical enriquece a experiência da mudança.
Passada a lezeira, comecei o processo burocrático para existir como cidadã: cadastro no tax number, abrir conta no banco local, celular, internet, aprender o mapa, andar de ônibus.
Moro a dois minutos a pé de uma praia linda, diariamente faço caminhadas costeando várias praiazinhas com diferentes picos de surf.
No caminho vou listando as diferenças que me chamam atenção.
Morar na Australia é :
- Andar de long john pelas ruas como se estivesse de moleton.
- Se exercitar. Todo mundo corre, anda de bicleta, skate, caiaque, canoa, stand up e claro surfa. To falando de mães empurrando carrinho com gêmeos e fazendo cooper, senhores e senhorinhas nadando nas piscinas públicas das praias na friaca de 10 graus.
- Usar uma Ugg boots, uma botinha estilo esquimó. Tipo crock feia mas confortável. Acho que já já vou ter que me render e comprar uma.
- Tomar café, muito.
- Aproveitar a vida outdoor, muito pic nic, passeio nos parques, jogos com bola, frisbee.
- Levar sua própria bebida para o restaurante. Muitos restaurantes não possuem licença para vender álcool . Nesses locais há uma plaquinha na porta BYO ( bring your own ).
- Beber água da torneira. E ter bebedouros para encher sua garrafa ao longo das pistas de corrida.
- Entrar na peixaria escolher o peixe e o modo de preparo e comer ali mesmo acompanhado de fritas. O hábito inglês de fish and chips predonima por aqui.
- Pesar, ensacar e pagar sozinha no supermercado, sem ter o humano no caixa.
No mercado algumas diferenças de cifrões começam a mudar minhas receitas e hábitos culinários.
- Banana, manga, mamão, abacate e limão são caros. Opto pelas maçãs, existem várias espécies de tamanhos e tonalidades diferentes e pelo kiwi da vizinha Nova Zelandia que compro em lotes.
- Nirá e alho poró são mais baratos que salsa, cebolinha e coentro.
- Cogumelos frescos de várias espécies além dos famosos shimejis e shitakis são super em conta e compro em caixas. Eles vão consolar e compensar a ausência do aipim, inhame e baroa.
- Cenoura é barata. A abóbora nem tanto. E o gengibre uma fortuna.
- Tofu fresco e temperado, leite de arroz e de amendoas além de crackers, wrapps , pizzas e pães sem glúten para minha alegria são baratos. Paguei 1.99 (dolar australiano) no leite arroz. No Brasil pagava R$16,00.
- Salmon fresco e defumado da Tasmania e o atum em lata gigante são baratos.
E finalmente os vinhos brancos neozeolandeses e os tintos australianos tem preços bem convidativos.
Sigo explorando a culinária local da terra dos cangurus , daqui a pouco eu conto mais.







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5 de abr. de 2012

Bolo de Abóbora



2ª feira - Gulosa, insaciável, compulsiva, burra.

3ª feira - Equilibrada, plena, inteligente, respirando e mastigando devagar. Saboreando os momentos e prazeres.

4ª feira - Completamente stressada, impaciente, grossa, irritada, impulsiva. Nada dá certo, nada está bom, nada funciona.

5ª feira - Sábia, conselheira, paciente, zen, acreditando no tempo certo da natureza, nos ciclos , que nada é por acaso.

6ª feira - Feliz, animada, divertida, engraçada, rápida, esperta.

Sábado- Atleta, natureba, orgânica, ecológica, aventureira, integrada.

Domingo- Deprimida, alcoólatra, triste, chata, sem graça.

2ª feira - Amarga, esquisita, inquieta.

3ª feira - Oscilante, surtos de alegria e tristeza. Consumista.

4ª feira - Pão dura, irônica, implicante.

5ª feira - Enxerga o Buda em cada um, não critica ninguém, focada, produtiva, pontual.

6ª feira- Feliz, confiante, planejadora, sonhadora.

Sábado- Exotérica, estudiosa, canalizada, yogue.

Domingo- Amável, melancólica, saudosista.

2ª feira- Comedida, controlada, chic, elegante.

3ª feira - Rastafári , adolescente, hippie, largada, nem ai.

4ª feira - Hilária, assertiva, comunicativa, gargalhante.

5ª feira -Puta, junkie, louca.

6ª feira- Enjoada, deprimida, chata.

Sábado- Elétrica, fofoqueira,venenosa,articulada.

Domingo - Aérea, pensativa, evasiva, benevolente, compreensiva,filósofa.

2ª feira - Chic, gentil, elegante, fina, culta, emotiva, espirituosa.

3ª feira-.....

Em dias “ bipolares” para acalmar a mente , exerça a sua paciência preparando um bolo. Ajuda a dar um foco e faz pensar enquanto cria.

Essa receita eu tomei a liberdade de reproduzir de um site que sou seguidora, o naturalchefcuisine.com da criadora Anna Maria Forcelini Bonin.

Receitinha sem glúten – sem lactose/caseína – sem açúcar – sem ovos – sem soja – opção vegana

Ingredientes

• Obs: Fiz a receita usando no lugar de todas essas farinhas listadas abaixo a mistura já pronta de farinha sem glúten a FSG a venda no RJ e SP em lojas de produtos naturais.

1 xícara de farinha de arroz integral

1/2 xícara de farinha de milho

1/2 xícara de fécula de batata

1/4 xícara de farinha de amêndoas (trituradas até consistência fina)

1+1/2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio

1+1/2 colheres (chá) de fermento em pó

uma pitada de sal

3 colheres (sopa) de amido de milho ou tapioca, diluídas em 7 colheres (sopa) de água

1 xícara de mel

1 xícara de pure de abóbora cozida

umas gotinhas de suco de limão – a pontinha da colher de chá

1/4 xícara de ghee (ou gordura de coco, ou manteiga, ou margarina vegetal – vegana)

canela a gosto (utilizei um pouco mais que 1/4 colher de chá)

noz-moscada a gosto (algumas pitadas)

1/4 colher (chá) de extrato de baunilha (opcional)

Modo de Preparo

1. Pre-aqueça o forno a 180C.

2. Misture todos os ingredientes secos (da farinha ao sal) e reserve. Em outro recipiente misture bem o mel com o pure de abóbora, seguido da mistura amido de milho/água.

3. Adicione a mistura líquida nas farinhas incorporando até formar uma massa homogênea. Finalize misturando os aromáticos (canela, noz-moscada e baunilha).

4. Despeje a massa em uma forma de pão, bem untada e enfarinhada. Asse por aproximadamente 40 minutos e faça o teste do palito para saber se está assado – o palito deve ser inserido no centro do bolo e sair limpo. Se perceber que o topo está ficando dourado mas o centro ainda está cru, cubra com papel alumínio e deixe mais tempo no forno.

Espere o bolo ficar morno para desenformar. Cuidadosamente passe uma faca nas laterais e vire a forma com cuidado quando notar que o bolo está solto o suficiente. Lembre-se que desenformar bolos sem glúten e sem ovos ovos exige maior cuidado.

Assar em forma de pão é uma forma de manter a estrutura do bolo. Utilize uma forma de aprox. 35 cm.

Sirva com chá, suco, mel, calda, geléia, ou o que mais preferir.



21 de mar. de 2012

Curso de Desintoxicação Alimentar - Universo Orgânico e Instituto Viva




Data: Domingo, 25 de março de 2012
Horario: 8:00hrs – 12:00 hrs
Local: Universo Orgânico, Rua Conde de Bernadote, 26 Lojas 105 e 106 – Leblon, RJ
Instrutora: Helena Baronheid com participação de Leigh Hopkins
Investimento: R$300,00
Se quiser receber uma descrição detalhada dos tópicos deste curso, escreva hoje para helena@vivainstitute.com

Neste curso, você irá:
Aprender como a desintoxicação pode melhorar sua saúde, ajudá-lo a atingir seu peso ideal e até curar doenças crônicas como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e depressão
Experimentar 5 deliciosos sucos que auxiliam o corpo a dissolver e eliminar as toxinas
Aprender como desenvolver um programa de desintoxicação saudável e seguro
Aprender como utilizar técnicas de apoio à desintoxicação tais como enemas e skin-brushing

Sabia que, no mundo atual, mesmo que você se alimente de forma saudável, seu corpo produz toxinas que podem estar ligadas ao surgimento de vários tipos de doenças incluindo obesidade, pressão alta, diabetes e câncer?

As toxinas estão aí, e podem ser resultado não só da alimentação, mas de hábitos pouco saudáveis (estresse, sendetarismo etc), de pensamentos e sentimentos que temos, do ar que respiramos e da água que bebemos. Ou seja, por mais que você tente, você não controla a produção de toxinas em seu corpo. Dá para reduzir, mas não dá para evitá-las.

Uma saída é, além de manter hábitos saudáveis, ter momentos de desintoxicação alimentar, ou seja, fazer limpezas periódicas através de uma alimentação composta de produtos orgânicos que auxiliam o corpo a dissolver e eliminar as toxinas.

É por isso que o Universo Orgânico, em conjunção com o Instituto Viva, desenvolveu programas de desintoxicação alimentar essenciais para manter e restabelecer a saúde.
Focamos na alimentação viva como a mais eficaz na desintoxicação, aliada ao uso de técnicas de apoio eficientes e fáceis de aprender, tais como a aplicação de enemas de café (utilizados no Protocolo de Gerson).

Se estiver interessado, ligue para a Helena no 24-2221-4466 ou escreva para helena@vivainstitute.com









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Cracker sem farinha




Finalmente encontrei por aqui crackers vivos, biscoitinhos salgados feitos a base de linhaça e outros grãos germinados temperados com ervas, tomate seco, espinafre e especiarias.
Os crackers são feitos em desidratadores com temperatura abaixo de 40 graus para preservar as enzimas com suas propriedades nutricionais ativas e potencializadas. Uma criação do cardápio vivo, da galera adepta do RAW FOOD.
Nos EUA e Europa encontro facilmente pacotes desses crackers vivos em qualquer grande supermercado.
No Rio por enquanto só encontrei no Universo Orgânico e no Gávea Garden Bistro no shopping da Gávea. Em SP hoje em dia é mais fácil de encontrar produtos do tipo.
Essa linha é da marca Vivorgânico, nos sabores ervas do jardim, italiano, indiano e doces.
Ótimo para o lanche da tarde ou na hora que dá aquela vontade louca de roer de preferência um biscoito. Pelo menos esse é super healthy sem glúten, sem leite, sem ovos e incrivelmente
saborosos.
Para saber mais sobre os produtos da marca é só ir no site: Www.vivorganico.com , além dos
crackers tem um monte de comidinhas gostosas que ajudam a manter o corpitcho.

26 de fev. de 2012

Sanduba Natural


Olhos verdes, loirinho, alto, marrento, divertido, encantador.
Dançava bem, pegava na mão, me botava para girar.
Deitados na pedra de Itatiaia  sob a  lua , inventava histórias sobre os planetas, nomeando-os a seu modo e quando me distraía roubava um beijo.
Borboletas na barriga.
Don Juan, sedutor. Não perdia a chance de elogiar uma menina, qualquer uma.
Barraca canadense, banhos de rio, cachoeira, rodas de violão, miojos, capelinhas, cantorias, gargalhadas, um monte de bobagens, criação de marchinhas, hinos,  histórias de pescador, cheiro do mar, vento quente de verão, garrafas de cerveja abertas no dente.
Com você tudo era permitido, não tinha certo ou errado, não tinha medo de pular da pedra , de dar impulso bem forte no balanço, de pegar o biscoito aberto da barraca do vizinho, de correr a noite pela areia e mergulhar no mar, de tomar banho de chuva, de esperar escondida atrás do carro para ninguém ver. Não existia o relógio, as obrigações, as paranóias, as angústias, as crises.
Éramos livres. Livres para simplesmente ser.
Ontem, o céu estava claro, chamei a estrela mais próxima que avistei e falei no seu ouvido.
Pedi para ela te achar aí no céu . Dei a dica para procurar onde estivesse rolando alguma rave de estrelas cadentes que você deveria estar por ali dançando.
Pedi para ela te contar o meu segredo.
Que você foi o meu primeiro amor, o protagonista de muitas e muitas folhas do meu diário. Seu nome estava escrito dentro de corações espalhados por cadernos, livros de matemática, mesas da escola, no estojo, na mochila, no espelho da porta do armário, no tênis bamba branco, aliás cinza de tão sujo.
Sabia, que quando quero me sentir atraente e sedutora rezo para o seu anjo da guarda ? Peço para  me mandar o seu poder de sedução e autoestima. E dá certo !
A estrela te achou ?

Sanduíche para o acampamento.

Para pasta:
02 alho poró - só a parte branca
01 pote de palmito - escorra a água e jogue uma água quente antes de usar.
01 pote de champignon
ervas a vontade
pimenta do reino
noz moscada
sal  marinho

Modo de preparo:
Refogue o alho poró picado no azeite, quando começar a dourar , acrescente o palmito e o champignon picados e os outros temperos. Misture bem.
Refogue por 10 minutos. Deixe esfriar. Reserve duas colheres de sopa dessa mistura.
Bata todo o resto no liquidificador ou com mixer manual, até formar uma pasta.
No final acrescente a pasta as duas colheres reservadas para deixar alguns pedaços dos ingredientes.

Aqueça duas fatias de pão de forma sem glúten, recheie com a pasta, acrescente brotos, cenoura ralada, alface, cebola em rodelas ou a salada que quiser e voilá.